quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aula inaugural ProEja Fic

Foi realizada ontem a aula inaugural do ProEja Fic Programa
Nacional de Integração Educação Profissional com a Educação Básica
na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
O evento ocorreu no Centro de Cultura Ágora do Arroio e contou com a
presença da Secretária Nora Klingelfus, do Vereador José Deoclides, do
Pró Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologias do
Rio Grande do Sul Sérgio Wortmann, além da Diretora Geral do IFRS –
Campus Caxias do Sul Gisele de Souza, Diretora Pedagógica do IFRS -
Campus Caxias do Sul Maria Terezinha Kaifer e dos professores do curso e
dos trinta alunos matriculados, com idades entre 16 e 60 anos, que irão
concluir o Ensino Fundamental com a profissionalização em auxiliar de
cozinha. Também estavam presentes as alunas do Arroio do Sal
Alfabetizado, com sua educadora, a professora Ana Maria.
Este projeto traz novos desafios para a construção e a
consolidação desta proposta educacional que se pretende, que
parte de uma política de inclusão social emancipatória. O que se
aspira é uma formação que permita a mudança de perspectiva de
vida por parte do aluno; a compreensão das relações que se
estabelecem no mundo do qual ele faz parte; a ampliação de sua
leitura de mundo e a participação efetiva nos processos sociais.
Enfim, uma formação plena. Para tanto, o caminho escolhido é o da
formação profissional aliada à escolarização, tendo como
princípio norteador a formação integral. Estão na base dessa
proposta o reconhecimento, respeito e diálogo com o saber do
aluno trabalhador; o que pressupõe o acatamento de tempos e
espaços de aprendizagem diferenciados, bem como processos
contínuos de construção coletiva de conhecimentos. Para tanto é
preciso a compreensão da escola como instituição integrante e
atuante nas dinâmicas sociais, não alheia às vocações produtivas
e potencialidades de desenvolvimento regional, envolvida em ações
de sustentabilidade sócio-cultural-econômica-ambiental. Propiciar
a esse público o acesso a serviços e produtos culturais de que
até então foram privados, respeitando os saberes construídos em
suas trajetórias, permitindo a organização da reflexão e de
estruturação de possibilidades de interferências na realidade é
fator de democratização e justiça distributiva.


Nenhum comentário:

Postar um comentário